sábado, 2 de novembro de 2019

Homenagem ao meu sogro pai, o Dr. Severino Wanderley Diniz, dentista.

Um comentário:

  1. Hoje, 02 de novembro de 2019, mais uma vez eu não fui ao cemitério. Por várias razões que explico neste vídeo, onde fui ao Parque da Paz, com a Sandra Diniz Lima, minha esposa e amiga Neudinha, em 25 de junho de 2018. Inicialmente, o vídeo era só para família, mas como fiz uma merecida homenagem a um dos maiores homens que conheci no mundo, o meu sogro, Dr. Severino Wanderley Diniz, avô dos meus quatro filhos, um exemplo de vida, resolvi torna-lo público. Peço desculpas a todos, pelo meu excesso de modéstia. kkk Neude Duarte obrigado por tudo, pelo seu depoimento, uso de imagem e amizade linda e sincera do seu coração. Te amo. E rendo neste momento, através desta mídia social para o mundo todo, as minhas sinceras homenagens a este homem egresso do sertão quente e seco da Paraíba, fronteira com o Rio Grande do Norte, por sinal, o Estado em que nasci, que era chamado pela família e amigos mais próximos de Biró, que foi um destaque, um exemplo, quando decidiu vir para Fortaleza na metade do século XX, enfrentando todo tipo de dificuldades, morando de favor na casa de parentes, trabalhando de dia e estudando a noite. Não dispunha nem de telefone na sua época. Foi saber da morte do seu pai, através de um telegrama (que os mais jovens procurem no Google o que era), somente 15 dias depois. Em uma época que o pré-conceito era duzentas vezes maior, ele teve o peito de casar pela primeira e única vez na vida, com uma senhora separada do marido, que já contava com três filhos adolescentes. Pense num cabra macho. Abriu uma pequena bodega para sustentar a família que já começou grande. Depois entrou para a Polícia Civil como escrivão. Passou no vestibular na UFC-Universidade Federal do Ceará, em um dos cursos mais concorridos, se tornando depois, um dos melhores dentistas de Fortaleza. Então, passando a integrar os quadros de saúde do IPEC, Instituto de Previdência do Estado do Ceará, dando expediente pela manhã, ainda prestava serviços pelo INPS, na época, através de um convênio que mal cobria os seus custos operacionais. Foi quando, no final do ano de 1995, antes que ele alcançasse a sua primeira e bem merecida aposentadoria, uma doença súbita e traiçoeira lhe tirou do nosso agradável convívio diário. Mas o cara era tão decente, que nos deixou aos 64 anos, sem dar um dia ou uma noite de trabalho a ninguém. Então, mais uma vez rendo-lhe esta pequena homenagem, para o tamanho gigante que ele era, extensiva, também, as pessoas queridas minhas que ele tanto queria bem e respeitava, tal como, os meus pais, irmã, cunhado, sobrinhos e muitos dos meus amigos. O cara tinha tanta paciência na vida, que durante todo o tempo que convivemos juntos, e bote tempo nisto, eu falante e chato como sou, astucioso, cheio de manias e invenções, nunca levei uma bronca dele. No máximo, ele me olhava e balançava a cabeça de forma negativa, e, sempre abria um leve sorriso. Que Deus o tenha sempre, e muito obrigado pela sua filha maravilhosa que sempre cuidou de mim, junto com os seus netos, que sempre vão lembrar de ti. #LuizAntonioLima & #SandraDinizLima

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