No Nordeste brasileiro, a palavra “besta” é sinônimo de bobo,
tolo, ingênuo. Pelo país inteiro o que se tem visto nas eleições é propaganda
enganosa de políticos sobre suas qualidades e seus projetos mirabolantes sobre
como melhorarão tudo. Assim, fazem a nação de besta. Isto é propaganda enganosa
da pior qualidade.
Os mais pobres e os menos instruídos são os mais afetados por
estes maldosos enganos criados, principalmente, pelos marqueteiros cafajestes
que distorcem e transformam vagabundos em pessoas sérias e honestas, mentirosos
em seres humanos sinceros e ladrões em santos.
Muitos políticos registram em cartórios suas promessas de
trazerem o céu para a terra depois de eleitos, de colocarem polícia nas ruas 24
horas por dia e outras sem-vergonhices semelhantes. Nada de novo, D. Pedro II
prometeu que venderia até a última joia da coroa imperial, mas acabaria com a
seca no Nordeste. Isto foi no século retrasado. Vendeu alguma joia imperial?
Não, foi propaganda enganosa imperial e aquele imperador bonachão nem tinha
assessoria de marketing. A seca nordestina “está rindo” dele até hoje.
Os políticos não mudaram as canalhices em três séculos, a
urna tem que ser a chibata do povo.
De nada adianta dizer que cumprirá promessas, pois a
legislação eleitoral não cassa ninguém por prometer alguma coisa e não cumprir.
Os mais malandros justificarão que lhes faltaram condições ou orçamento
público, quanto a renunciar, só quando a seca acabar no sertão do Seridó.
As redes sociais estão expondo impiedosamente os mentirosos e
há políticos perdidos diante desta nova realidade. Alguma promessa se tornar
motivo de piada e chacota, desmoraliza o político ao expô-lo ao ridículo. A
internet é lugar de pessoas informadas e isto afeta o “curral eleitoral” em que
os pobres só escutavam o que os políticos queriam.
A propaganda enganosa passa a ser arma contra quem a faz,
basta pedir que o político a explique na internet para que possa ser analisada
pelos eleitores. Este é o caminho para acabar com a enrolação dos despreparados
a assumirem cargos públicos, os fazedores de milagres na administração pública
falida financeiramente.
Se o sujeito desqualificado mente durante a campanha, ele vai
fazer o que mesmo se for eleito?
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